30/12/12
05/12/12
Navio Escola Sagres
O N.R.P (Navio da Republica Portuguesa) "Sagres", é o navio escola utilizado para treino dos cadetes da escola naval. Foi construído na Alemanha, em 1937 nos estaleiros Blohm & Voss (Hamburgo) inicialmente com o nome "Albert Leo Schlageter". Em 1945 após ter embatido numa mina e ter sido capturado pelos americanos é cedido ao Brasil em 1948. Em 1962 é adquirido por Portugal para substituir o antigo N.R.P "Sagres" também um navio alemão confiscado por Portugal durante a 1.ª guerra mundial e emprestado aos ingleses que o devolveram depois de terminada a guerra. Tem como patrono o Infante D. Henrique, o grande impulsionador dos descobrimentos portugueses e figura de proa deste navio.
30/11/12
05/11/12
"Compre um Toyota, ganhe uma lagosta"
Esta era um piada, corria o ano de 1988, quando o navio "Rejin" do armador japonês NYK, fez as manchetes dos jornais ao naufragar perto da barra do rio Douro com 5436 veículos a bordo. Navio RO-RO da classe "Deep Sea", transportava automóveis da marca Toyota do Japão para Portugal, depois de sair do porto de Leixões com rumo a Vigo, naufraga perto da Praia da Madalena, ao que se julga devido a uma deficiente manobra de lastro. Acabou por ser considerado perdido, com os automóveis removidos por uma grua flutuante e posteriormente desmantelado no próprio local, com a respectiva carcaça removida para uma área a 40 milhas do local, onde permanece submerso.
30/10/12
05/10/12
Anne Bonny (1700 - 17??)
Filha de um advogado e de sua empregada, casa com o pirata James Bonny mas é deserdada pelo pai, o marido acaba por a levar então para as Bahamas onde conhece o pirata Jack Morim Rackham acabando por fugir com este. Rapariga bem dotada, com um espírito aventureiro e temperamento masculino, lutava vestida de homem e era exímia no uso da pistola e da espada. Em Outubro de 1720, após cair numa cilada é capturada juntamente com o resto da tripulação, sendo condenada á forca. O seu estado de gravidez fez com que a sentença foi adiada sucessivas vezes acabando por desaparecer misteriosamente.
30/09/12
05/09/12
Mary Read (1684 - 1721)
Educada como sendo um rapaz, aos 13 anos foge da sua vida de criadagem e embarca num navio de guerra, combate na Flandres onde mostra grande ferocidade em combate. Mais tarde alista-se na cavalaria onde conhece o seu marido, mas a morte deste leva a embarcar para as Índias Ocidentais, durante a viajem conhece John Rackham e Anne Bonny após estes atacarem o navio em que Mary Read viajava. Depressa se associa a estes mas o seu destino termina com a sua captura e do resto da tripulação, é condenada á forca mas acaba por morrer de febre em resultado das péssimas condições do cárcere.
30/08/12
05/08/12
Lusitânia Expresso
Este ferry-boat ficou conhecido pela viagem organizada em 1992 pela revista "Forum Estudante" a Timor, na sequência do massacre no Cemitério de "Santa Cruz", em Dili. Embora tenha sido impedida pela marinha de guerra indonésia de concretizar o objectivo de depositar uma coroa de flores no Cemitério de "Santa Cruz", o lançamento de flores no mar de Timor serviu para homenagear as vitimas do massacre e sensibilizar a opinião publica internacional para a causa timorense.
30/07/12
05/07/12
Tolan
Quem não se lembra, do navio porta-contentores inglês que fez da "quilha portaló", em 1980, após ter colidido com o cargueiro sueco "Baranduna", no rio Tejo. Depois de várias tentativas, creio que foi uma empresa holandesa que conseguiu remover o "Tolan" das águas do Tejo, desaparecendo para serve este que foi um dos bilhetes postais do Tejo e famoso "porta-aviões" das gaivotas.
30/06/12
05/06/12
Nau Catrineta (Poema)
Lá vem a Nau Catrineta,
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar:
“Passava mais de ano e dia,
Que iam na volta do mar,
Ja não tinham de comer,
Nem tão pouco de manjar.
Já mataram o seu galo,
Que tinham para cantar.
Já mataram o seu cão,
Que tinham para ladrar.
Já não tinham que comer,
Nem tão pouco de manjar.
Deitaram sola de molho,
Para o outro dia jantar.
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes so fundo,
Qual se devia de matar,
Logo a sorte foi cair
No capitão general”.
- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
Areias de Portugal - .
- Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal.
Vejo sete espadas nuas,
Que estão para te matar - .
- Acima, acima, gajeiro,
Acima ao tope real !
Olha se vês minhas terras,
Ou reinos de Portugal - .
- Alvisseras, senhor alvisseras,
Meu capitão general !
Que eu já vejo tuas terras,
E reinos de Portugal.
Se não vos faltar o vento,
A terra iremos jantar.Lá vejo muitas ribeiras
Lavadeiras a lavar;
Vejo muito forno aceso,
Padeiras a padejar,
E vejo muitos açougues,
Carniceiros a matar.
Também vejo três meninas,
Debaixo de um laranjal
uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
Está no meio a chorar - .
- Todas três são minhas filhas,
Oh! Quem mas dera abraçar
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar -.
- A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.
Que eu tenho mulher em França
filhinhos de sustentar.
Quero a Nau Catrineta,
Para nela navegar - .
- A Nau Catrineta, amigo,
eu não te posso dar;
assim que chegar a terra,
logo ela vai a queimar.
Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual -.
- Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou ensinar - .
- Dar-te-ei tanto dinheiro
Que não o possas contar - .
- Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.
Quero a Nau Catrineta
para nela navegar.
Assim como escapou desta,
Doutra assim ainda há-de escapar - .
Lá vai a Nau Catrineta,
Leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
E ela em terra a varar.
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar:
“Passava mais de ano e dia,
Que iam na volta do mar,
Ja não tinham de comer,
Nem tão pouco de manjar.
Já mataram o seu galo,
Que tinham para cantar.
Já mataram o seu cão,
Que tinham para ladrar.
Já não tinham que comer,
Nem tão pouco de manjar.
Deitaram sola de molho,
Para o outro dia jantar.
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes so fundo,
Qual se devia de matar,
Logo a sorte foi cair
No capitão general”.
- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
Areias de Portugal - .
- Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal.
Vejo sete espadas nuas,
Que estão para te matar - .
- Acima, acima, gajeiro,
Acima ao tope real !
Olha se vês minhas terras,
Ou reinos de Portugal - .
- Alvisseras, senhor alvisseras,
Meu capitão general !
Que eu já vejo tuas terras,
E reinos de Portugal.
Se não vos faltar o vento,
A terra iremos jantar.Lá vejo muitas ribeiras
Lavadeiras a lavar;
Vejo muito forno aceso,
Padeiras a padejar,
E vejo muitos açougues,
Carniceiros a matar.
Também vejo três meninas,
Debaixo de um laranjal
uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
Está no meio a chorar - .
- Todas três são minhas filhas,
Oh! Quem mas dera abraçar
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar -.
- A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.
Que eu tenho mulher em França
filhinhos de sustentar.
Quero a Nau Catrineta,
Para nela navegar - .
- A Nau Catrineta, amigo,
eu não te posso dar;
assim que chegar a terra,
logo ela vai a queimar.
Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual -.
- Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou ensinar - .
- Dar-te-ei tanto dinheiro
Que não o possas contar - .
- Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.
Quero a Nau Catrineta
para nela navegar.
Assim como escapou desta,
Doutra assim ainda há-de escapar - .
Lá vai a Nau Catrineta,
Leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
E ela em terra a varar.
30/05/12
05/05/12
Nau Catrineta (História)
O poema popular "A Nau Catrineta" terá sido baseado, segundo Almeida Garrett, na história que se passou com Jorge de Albuquerque Coelho, vindo do Brasil, no ano de 1565. Após ataque de corsários ao navio em que viajava, Jorge de Albuquerque Coelho e os restantes tripulantes que sobreviveram ao ataque são deixados à deriva. Face às doenças, ao sol escaldante e à fome, houve um marinheiro que tomado pelo desespero tentou cometer actos de canibalismo, evitado por Jorge de Albuquerque Coelho. Pouco tempo depois avistam terra portuguesa, onde são acolhidos e tratados. Anos mais tarde, já de idade avançada, em frente ao mar e rodeado de amigos, contava assim a sua história: "Lá vem a nau Catrineta, que tem muito que contar, ouvi, agora, senhores, uma história de pasmar..."
01/05/12
30/04/12
05/04/12
La Amistad
Navio mercante espanhol, que em 1839, fica conhecido pela revolta levada a cabo pelos próprios escravos que transportava. Sendo posteriormente capturado quando entrava em águas territoriais dos Estados Unidos. Após um acesa batalha jurídica, foi decidido libertar os escravos revoltosos, ficando o nome deste navio ligado à luta abolicionista da escravatura no século XIX. O tema foi alvo de um filme com o mesmo nome de Steven Spilberg e possui uma réplica construída entre 1998/2000 que está à guarda da Amistad America Inc, sediada em New Haven, Connecticut (USA).
30/03/12
05/03/12
Bismarck
Jóia da marinha alemã, na 2.ª guerra mundial, seria afundado em Maio de 1941, pela própria tripulação evitando que caísse nas mãos inimigas. Com o leme inutilizado, conseguiu resistiu a 2 horas de intensos bombardeamentos das forças aliadas, do qual resultaram cerca de 2000 mortos entre a tripulação. A perda do seu couraçado, levou a Alemanha a optar pelos submarinos, mais eficazes no ataque á frota mercante que abastecia as forças aliadas.
10/02/12
"Revolta no Bounty"
"Revolta no Bounty" (Mutiny on the Bounty), filme de 1935, baseado no romance homónimo de Charles Nordoff e James Norman Hall. Conta a história verídica de Fletcher Christian, que comandou um motim no navio inglês "Bounty", por não concordar com a forma severa com que o seu comandante os comandava. Este acontecimento provocou uma reformulação na forma como os comandantes da marinha britânica passaram a comandar os seus navios.
30/01/12
10/01/12
Gil Eanes (2.ª Guerra Mundial)
Ex-Lahnec, foi capturado aos alemães em 1916, serviu de cruzador auxiliar da marinha de guerra portuguesa e navio hospital da frota bacalhoeira. Foi como navio hospital, que esteve envolvido num caso de espionagem na 2.ª guerra mundial, protagonizado pelo espião nazi português "Freitas Ferraz", operador de rádio deste navio. O espião seria detido no meio do atlântico pelo marinha britânica, evitando que "Freitas Ferraz" denunciasse a invasão do Norte de África" pelas forças aliadas. O navio manteve-se ao serviço até 1954, sendo vendido em 1956 e abatido para sucata em 1960.
01/01/12
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